O planeta pede água.

Cada dia que se passa a água vem diminuindo cada vez mais, não só a má gestão e o total descuido está nos afetando, o estresse hídrico e a poluição dos oceanos também está nos prejudicando. Uma certa parte do globo terrestre vive a pobreza e escassez da água, enquanto a outra releva a preciosidade ao seu total dispor. Esse impasse pode trazer a intensificação nas mudanças climáticas, os conflitos sociais geram custos a população. A boa notícia é que ainda não é tarde, ainda há esperanças. Em todo o mundo cerca de 844 milhões de pessoas não tem água potável. Enquanto algumas regiões se têm em abundância, como no Brasil, em algumas regiões do planeta tem que se adaptar a escassez de água no seu dia a dia. A nossa doce preciosidade está se afogando com toneladas de lixo e esgoto, o que se torna muito perigoso, colocando em risco a saúde de milhares e milhares de pessoas sem acesso ao saneamento básico. Ainda é cedo para falar sobre “guerra de água”, mas existem regiões muito críticas como, África e Oriente Médio, estão em fervor e vivência crises diárias de conflitos que podem ganhar escala global. Aqui no Brasil, o estresse hídrico na região Sudeste foi um balde de água fria em toda a população, acostumada a dar mergulhos na ilusão dos seus vastos reservatórios de água. Tanto na poluição ou o desperdício da água, o que acontece em terra desemboca no mar. Mesmo nossos oceanos sendo imensos, chegou a hora de dar atenção as águas salgadas. A ONU anunciou que a partir da década de 2020 será dedicada a elas e o Brasil pode acabar se tornando referência na conservação marinha. O crescimento da população, as mudanças climáticas intensas e a redução da oferta de água até 2030 são os reais problemas. É agora a hora de resolvê-los, antes que a água acabe e o planeta passe sede.     Matéria: Natalia Garcia. Fonte: Veja. Imagem: Google.