Clique na Transportadora que consta na sua nota fiscal, caso a mesma não se encontre na lista abaixo, favor entrar em contato com o SAC com o número do seu pedido neste e-mail sac@ecosustentavel.eng.br
No ano de 2018 começaram a surgir os primeiros sinais de escassez. Com o passar dos meses os efeitos começaram a ficar cada vez mais nítidos, mas nada que pudesse chamar a atenção de quem não está constantemente atento a frequência das chuvas. A frequência dos dias secos quase passou desapercebida, no ano de 2019/2020 veio uma supersafra, ajudando a camuflar a escassez da água que já se tornava presente. Os agradáveis dias de sol e calor começaram a aparecer com mais frequência, mas quando as águas de março não chegaram o alerta começou a piscar mais forte. Estamos passando por um momento difícil, a COVID-19 chegou com tudo, tirando a atenção desse assunto tão importante. Só começamos perceber o tamanho do problema quando as torneiras começaram a secar, mas ainda não o bastante para evitar o desperdício. É arriscado comparar as secas, pois vários fatores interferem na percepção da escassez. Vários índices históricos já foram batidos, e isso é um pouco preocupante. Em algumas situações, como por exemplo medição em pontos específicos de rios, já é possível falar que esse é o pior cenário em mais de 100 anos. A seca se espalhou não só no Paraná, mas também pelos estados vizinhos. No Paraná afeta os seis principais rios: Iguaçu, Paraná, Paranapanema, Tibagi, Ivaí e Piquiri. Em alguns lugares, a chuva dos últimos seis meses acumulada está a menos de 80% da média histórica, em algumas regiões a situação não está tão ruim, no geral, o volume baixo de precipitações resultou em perdas hídricas substanciais. Por exemplo, no caso do rio Iguaçu, um dos pontos de medição em União da Vitória, aponta que é o menor nível já registrado desde do ano de 1931. Ou seja, em 89 anos, o rio nunca tinha chegado ao nível de 1,29m, como em maio. O “normal” é 2,07m e já chegou a 8m em grandes cheias. Mas não só no rio Iguaçu que foi afetado, outros rios também, e estão com a vazão equivalente a 10% do usual. Os números cada vez mais estão ficando preocupantes, estamos passando por momentos difíceis, por isso sempre estamos enfatizando o cuidado redobrado com a água, quando a torneira secar, a água faltar, o que vamos fazer? Devemos cuidar para que um dia a água não venha faltar, porque a água é vida, a água é tudo. Matéria: Natalia Garcia. Fonte: Gazeta do Povo. Imagem: Google.